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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Em Defesa dos Índios do Brasil Sobreviventes

Genocídio em Mato Grosso do Sul

     As denúncias do Conselho Indigenista Missionário ( CIM ) relatam que  mais de 250 índios em Mato grosso do Sul , das nações Guarani- Caiuá, foram mortos incluindo a reserva indígena em Dourados (MS),o que caracteriza um verdadeiro genocídio aos índios  que vivem nessa região e que precisa ser imediatamente apurado e neutralizado pelo Governo Federal para que se evite, dentro da Lei , qualquer outro tipo de massacre aos povos indígenas sobreviventes no Mato Grosso do Sul ou em qualquer outro Estado da Federação.






     A maioria dos crimes que ocorrem nessas áreas são decorrentes de conflitos agrários. E a luta  dos índios contra os fazendeiros da região é porque os mesmos expulsam os índios de suas terras. Em decorrência destes conflitos, no Mato Grosso do Sul, há mais de 1200 índios vagando de um lado para o outro como nômades, vivendo em barracas de lonas de plástico, sem comida ou água, suas crianças, lamentavelmente, são refugiados e reféns dessa saga criminosa , na sua própria terra natal.




                                                    

                 Lutemos, sim, para não termos os dias contados!


     Hoje, mais do que nunca, minhas palavras são em defesa dos índios brasileiros ( meus irmãos de sangue),dos índios do mundo inteiro ,e de todos os povos da Terra  que ainda  estão subjugados e que resistem bravamente na luta desigual dos  DIREITOS HUMANOS em defesa da Liberdade, Dignidade e Cidadania.
                                   


      Quando o Brasil foi descoberto  por Pedro Alvares Cabral os nossos irmãos índios eram 5 ou 6 milhões de seres humanos. Dia 19 de Abril , CELEBRADO COMO  DIA DO ÍNDIO,nos  retrata a triste realidade que nossos índios, hoje,  não chegam  a 250.000 pessoas em 150  Nações sobreviventes, que ainda falam  e transmitem sua cultura em 160 línguas. Infelizmente, se reunidos  não encheram o Estádio do  Maracanã !





     A verdade, é que estão acabando na ponta da faca, na bala do fuzil, contaminado na cama do branco ( doenças venéreas), queimado nas ruas, anestesiado na catequese das Missões religiosas, que querem conquistar sua alma numa verdadeira “ Guerra Santa “, onde padres e missionários tentam lhes  enfiar goela abaixo : seus santos, profetas e dogmas, sem nenhum respeito aos nossos costumes, culturas, crenças e tradições.





     Nestes 511 anos de iniquidade e violentações, a perseguição aos índios no Continente Americano tem sido um infernal Genocídio programado, que desde Cortez aos descobridores é uma saga de tragédias, massacres e terror, A sangrenta conquista do Novo Mundo pelas expedições e exércitos espanhóis na busca do El Dourado, só trouxe a morte para as civilizações Inca, Maia e  Asteca .

     Temos de impedir, que os índios brasileiros sobreviventes sejam assassinados pelo mundo moderno do homem branco, que sabemos é um universo de Guerras, desamor, poluição espiritual e de violências. O impacto civilizatório não é desculpa para o extermínio de seres humanos. O barulho da civilização cibernética não os deixa dormir e nem respirar seus sonhos dentro da floresta, que é sua casa e o seu verdadeiro lar ambiental.
                       
                                         
                                            
       A Terra que é a nossa mãe, sustento e vida. O ventre chão onde nascemos e nos renovaremos no ciclo sagrado da Vida e da morte, que são os processos das transformações e mutações da Natureza. A guerra programada contra os povos indígenas é imperdoável. Na América do Norte, as palavras do General Sheridan se transformam num aforismo  americano, que enegrece a sua história e seu povo: “ O único índio bom é um índio morto “.

 

                                              

      Com isto os Apaches, Navajos, Cheyennes, enfim os verdadeiros donos da Terra Americana foram impiedosamente mortos e suas terras expropriadas em nome do desbravamento do Oeste. Até hoje os índios são mortos  nos filmes americanos como se fossem ladrões e facínoras perigosos, e o pior eram caçados e mortos por um dólar!

                                                        
     O Projeto Social Ecologista e Humanitário do MCT é por uma nova Era pela humanidade : tornar a vida mais bela e humana para todos. Este mundo é feito de gente. 

     Por isso, para nós, militantes ecologistas e comunitários do MCT  TODO DIA É DIA DE ÍNDIO. Vamos unidos lutar pela sua sobrevivência, fazer cumprir a Constituição Federal no seu Art. 231 : “ São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam , competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os bens.”

                                                           

     Não podemos aceitar um Brasil que queima suas florestas, do urbanismo caótico, das cidades inchadas, dos agrotóxicos em nossos alimentos, da especulação imobiliária em detrimento do Verde é Vida, do mercúrio em nossos rios, do sangue das terras indígenas invadidas, um país que  afogou Sete Quedas, que matou os rios  Tietê, Parnaíba, São Francisco, Guaíba e Paquequer, que abriu as comportas de Tucuruí e contaminou a floresta amazônica de gente laranja, e que deixa a Volkswagen desenvolver projetos de agropecuária na floresta amazônica, fazendo de suas matas pasto de  boi para encher a barriga dos americanos do Norte com hambúrguer e o nosso povo morrendo de fome nas favelas e nas ruas, pois os nossos recursos são sugados pelo Vampiro do BIRD. 

Liguemos os motores da consciência e do coração, vamos, minha gente brasileira, acender em nossas almas o mesmo fogo do amor e respeito que os nossos irmãos índios têm com a floresta, os rios, os bichos e com a Mãe Natureza.

                     
         


     Vamos, dar as mãos com muito amor e solidariedade aos verdadeiros donos destes Brasis, os sobreviventes Yanomanis, Tapuias, Tamoios, Guaranis, Tupis, Kalalapos, Xavantes, Urubus, Kamuyurás, Caraíbas, enfim, da Amazônia ao Xingu,  do Planalto Central  ao Sul do Brasil, onde houver uma Tribo de índios  resistindo, sobrevivendo, para exercer com plenitude o seu sagrado direito de viver com liberdade e cidadania.


                                                          

   Vamos, sobreviventes CURUPIRAS afastar para sempre as garras monstruosas dos *Anhangás. Os povos das florestas nada temem, são fortes como os gritos destemidos de Tupã  iluminando o céu para nos libertar !

*Demônio Branco, gente malvada, coisa ruim.


Este poema é do mesmo fogo dos nossos sonhos por vida e Liberdade :












Tributo ao Meu Irmão Índio                                          

Irmão Índio, CURUPIRA destemido,
apanha o teu arco, flechas e lanças,
joga fora esta calça Jeans
e também esta camisa polo com “ grife jacaré “
pois são Anhangás,
para te devorarem.

Fica nu,
como tu nasceste,
e te pinta com as cores da vida selvagem
e da terna Primavera das flores das florestas.

Vem lutar, como um guerreiro de tacape e borduna nas  mãos
pintado  para a Paz e o Amor
com o fogo do teu sangue vermelho
como o urucum
e brilhante, como a luz das penas das araras do teu cocar,
coroa  de rei, feito dos mistérios da eternidade de Tupã .

Vamos lutar,
para que os nossos rios não sejam esgotos,
e nem o  mercúrio mate os peixes dos iguarapés
e a paz bonita das águas doces do Amazonas.

Grita e uiva comigo,
com todos os bichos do mato, que não tem medo
dos motores dos tratores e do chiado das motosserras,
que matam a nossa Mãe Terra.

Sejamos as montanhas, o sol, a lua ,o arco-íris,
a primeira brisa do dia, na luz de uma estrela
com a força veloz dos coriscos, escrevendo liberdade e vida
no céu azul  da nossa terra varonil : Brasil !


By  Vidocq Casas

                                                
                                              



                                                 



O Movimento Conservacionista Teresopolitano - MCT  sempre esteve presente na luta pela causa índígena  e na Eco-92  participou ativamente na manifestação e luta ecológica e na causa dos povos indígenas.


                                                       

                                                        







                           
                           




                     

3 comentários:

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Lindo trabalho amigos, sim devemos gritar pra todo muno ouvir, esse mundo de hipocrisias e valentias, está doente a sociedade se perdeu do sagrado do natural e quis ensinar aos donos da terra ao invés de aprender com quem sabe tudo sobre o amor, a harmonia a paz, e a fazer parte do Todo sagrado que é o Universo e a nossa amada Mãe terra . Abraços Fraternos!

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